O reconhecimento da soberania de Deus.
O
capítulo 4 do livro de Daniel narra o testemunho dado pelo próprio rei
Nabucodonosor sobre a ação de Deus em sua vida. (Daniel 4:1 a 3).
Contar as bênçãos recebidas tem o objetivo de fazer conhecidos os sinais e maravilhas operados por Deus em nós.
Nosso
relato daquilo que Deus nos concede tem a capacidade de avivar o
coração das pessoas ao redor que também estão ávidas por mudanças
positivas e propagar o pode do reino dos céus.
Quando
publicamos a transformação divina realizada em nós, todos compreendem
que há uma saída para os problemas que estão enfrentando e têm a
oportunidade de colocar as suas esperanças em Jesus, o único caminho
para Deus.
A situação vivenciada pelo rei trouxe o
sincero reconhecimento do caráter de Deus: operador de grandes sinais e
poderosas maravilhas, bem como a eternidade do Reino dos Céus. (Daniel
4:2 e 3)
O rei estava sossegado, muito bem instalado em sua residência, até que um sonho o espantou e perturbou. (Daniel 4:4 e 5)
Conosco
ocorre algo similar, nossa vida está indo bem, estamos tranqüilos e,
por vezes acomodados numa rotina confortável. Até que um dia surge uma
diversidade, algo que nos assusta e tira a paz.
Ao
contrário do que muitos subentendem nem todo deserto é ruim, o próprio
Senhor Jesus, após o batismo nas águas e no Espírito foi conduzido ao
deserto pelo próprio Espírito para ser tentado pelo inimigo. (Mateus
4:1)
Deus prova os nossos corações para ver se
obedeceremos aos seus mandamentos. Isto tem o objetivo de certificar (e
nos conscientizar) de que Ele pode contar conosco para a Sua obra.
(Deuteronômio 8:2)
Para com aquele que ainda não tem
entendimento, a Palavra de Deus o limpa, mostrando-lhe o que deve ser
mudado. Para com o que é sábio e tem entendimento da Palavra, Deus “poda
os seus galhos”, pois corrige os que Ele ama, faz com que saia do
comodismo, com a finalidade de que este produza ainda mais e que se
multiplique a sua alegria! (João 15:2)
As adversidades
vêm para serem agentes fortalecedores que nos aproximam mais ainda do
Pai. Elas surgem para todos, reis ou plebeus, mas com a mesma
finalidade: serem vencidas por de nós, através do poder que há em O Nome
de Jesus.
Nabucodonosor buscou respostas para as suas
inquietações em magos, astrólogos, caldeus e adivinhadores, mas sem
obter qualquer resultado. A inquietação continuava. (Daniel 4:6 e 7)
Esta é a tendência humana: sair do comodismo quando está em aflição ou sentindo-se vazio e impotente.
Atrás
de quantas pessoas nós não corremos antes por causa das nossas dores e
aflições sem obter qualquer melhora? Por quantos caminhos sem respostas
nós não fomos antes de chegar a Jesus?
Só por fim o rei encontrou Daniel, reconheceu nele o Espírito de Deus
(Daniel 4:8) e lhe contou o sonho perturbador que tivera (Daniel 4:9 a
15) e através do jovem, recebeu a revelação e as devidas orientações de
Deus.
Quando entramos em contato com a Palavra ou
falamos com homens e mulheres de Deus também recebemos as orientações
corretas da parte do Senhor, pois eles estão baseados nas Sagradas
Escrituras: Deus não falhou e jamais falhará.
O problema
do rei era a soberba, achava-se maior até do que o próprio criador e
foi alertado sobre este fato. Também lhe foi revelado que somente
voltaria a ser rei após reconhecer que é Deus quem reina e não ele...
(Daniel 4:24 a 26)
O soberano da Babilônia foi divinamente
avisado, mas não quis obedecer e a maldição lhe sobreveio, pois o seu
entendimento sobre Deus se turvou. Em vez de mudar ele insistiu em levar
a diante sua vida ignorando a Deus. A arrogância continuava no coração
do monarca: achava que tudo era pela sua própria força e poder com a
finalidade de engrandecer o seu próprio nome. (Daniel 4:28 a 30)
As
ovelhas ouvem a voz do Bom Pastor (João 10:4): o Senhor avisa, adverte,
mostra o que há de errado com a finalidade de transformação.
Os
conselhos de Deus são sempre para que coloquemos fim aos nossos
pecados, pratiquemos a Sua justiça, eliminando as nossas iniqüidades e
usemos de misericórdia. (Daniel 4:27)
O arrependimento e
mudança para sentimentos, pensamentos e atitudes de acordo com a Palavra
fazem com que nos livremos de todo o passo ruim e prolonguemos a nossa
paz.
Em geral só corremos para resolver algo que vai mal
há tempos quando já perdemos ou estamos na iminência de ter um grande
prejuízo!
Os problemas não surgem de repente como muitos
imaginam, eles vão se arrastando até que as coisas ao nosso redor se
complicam porque não tivemos a atitude prescrita pelo Senhor através da
Palavra.
Levou tempo para que o soberano da Babilônia
reconhecesse a soberania de Deus e para que isto fosse possível ele
passou por uma situação bastante vexatória. (Daniel 4:31 a 33)
Se
estivermos sendo envergonhados é necessário parar e avaliar: “Eu estou
reconhecendo a soberania de Deus nessa área?” Em geral a resposta é
“Não”. Continuamos a fazer conforme nossos planos e forças, ignorando
solenemente a orientação de Deus.
Deus não se agrada de
modo algum com o nosso sofrimento, mas Ele o permite para que fiquemos
conscientes das nossas falhas e sejamos ensinados a abrir mão delas.
Deus é justo: humilha o soberbo e exalta o humilde. (Ezequiel 21:26)
A
altivez de Nabucodonosor foi a porta aberta para a entrada do mal que o
atingiu, já no caso de Jó foi o medo que o assolava. (Jó 3:25 e 26)
Pela
misericórdia de Deus, ao fim daqueles dias turbulentos, recebemos o
entendimento, o Espírito Santo nos convence do pecado (João 16:8 e 9)
nos curvamos humildemente perante o Seu poder, nos entregamos,
levantando os olhos para o céu, bendizendo, louvando e glorificando a
soberania do Senhor sobre nós para sempre. (Daniel 4:34 e 35)
Pela graça de Deus compreendemos que dEle é o domínio eterno sobre tudo o que há: a prática desta revelação é transformadora!
Quando
o rei recuperou o entendimento da grandeza de Deus, junto com ele
retornou o reino, majestade e resplendor que haviam sido perdidos.
Também recebeu de volta o respeito dos seus subalternos e ainda teve a
glória aumentada porque reconheceu em Deus a sua fonte e não mais em si
mesmo. (Daniel 4:36)
O soberano da Babilônia foi aprimorado de
“bicho soberbo” a rei de Deus através do “deserto espiritual” que passou
para que reconhecesse a Deus em todos os seus caminhos! Descobriu com a
experiência que tudo o que Deus faz é justo e certo. (Daniel 4:37)
Recuperamos
a auto estima quando reconhecemos a Deus como soberano em nossas vidas e
mais do que apenas recebermos de volta o que era nosso, obtemos ainda a
multiplicação divina e a realização.
Em Nome de Jesus.
Mônica Gazzarrini.
Renascida
em Cristo desde 2004, estudiosa do Evangelho, escritora, administradora
de empresas, contabilista, especialista em marketing.
Visite artigos da escritora sobre a caminhada com Deus em:
http://bencaossemlimites.blogspot.com/
http://www1.uol.com.br/bemzen/ultnot/religioes/ (LINK: FÉ)
http://www.webartigos.com/authors/878/Monica-Gazzarrini
http://www.artigonal.com/authors_49432.html
http://www.centralartigos.com/auto-ajuda/
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