Ela começa com um trecho de Emily Dickinson:
Senti um féretro em meu cérebro, E carpideiras indo e vindo A pisar, a pisar, até eu sonhar Meus sentidos fugindo. E quando tudo se sentou, O tambor de um ofício, Bateu, bateu, até eu sentir Inerte o meu juízo. E eu as ouvi, erguida a tampa, Rangeram por minha alma com Todo o chumbo dos pés, de novo, E o espaço dobrou, Como se os céus fossem um sino E o ser apenas um ouvido, E eu e o silêncio, a estranha raça Só, naufragada, aqui. Partiu-se a tábua em minha mente, E eu fui cair de chão em chão,E em cada chão havia um mundo E terminei sabendo, então.
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